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Dan Elias nasceu em São Paulo, em julho de 1993. Suas primeiras vivências teatrais foram no ensino fundamental, quando apresentou duas peças teatrais, de autoria própria, para trabalhos escolares. 

 

Em 2009, fez seu primeiro curso livre no segmento: Teatro Vocacional, no Teatro Alfredo Mesquita, sob a orientação de Ana Flávia Chrispiano, que era, até então, integrante no extinto IVO 60. No decorrer do curso, se encantou com o fazer teatral e, no fim do processo, participou da montagem do espetáculo "Náufragos", apresentado no CEU Jaçanã em duas datas daquele mesmo ano, como fim do curso. A montagem partiu de improvisações e registros dos encontros de todo o processo e trazia diversos personagens, com questões e conflitos distintos, a bordo de um navio que naufragava e os deixava "expostos" em meio ao mundo. O tema principal do projeto era transição. 

 

Em 2010, Dan entrou para o grupo TeatroSilva, que era dirigido por Baal Demary. Até 2011, participou de diversos projetos da companhia, não só teatrais, mas também voltados à sustentabilidade e mobilidade urbana. Como ator, participou de "Tirania® - Interesses de Uma Revolução à Francesa" e "Belfagor". Enquanto o primeiro projeto, onde interpretava Napoleão Bonaparte, trazia personagens históricos da morte para questionar sua história no meio de um programa de TV, o segundo era uma adaptação do texto homônimo de Nicolau Maquiavel, onde ficou responsável por cinco personagens distintos, sendo eles um dos demônios, um cabeleireiro, um apresentador de TV, um jogador e um fã, além de, ainda, um personagem neutro. Junto com o TeatroSilva, apresentou os projetos em locais como a Fundação Gol de Letra, os colégios Pedro Moraes Victor e Silva Jardim, e os espaços Periferia Invisível e CICAS, além, também, do próprio local de ensaio da época: o Galpão dos Silva. 

 

Ao deixar o grupo, tentou fundar uma companhia própria. Durante as tentativas de iniciar as atividades dos projetos Indefiníssimos e Em Vão, escreveu sua primeira peça: "Gatilho Verbal", que tomou como projeto principal nos próximos anos. Em 2012, voltou ao Programa Vocacional, dessa vez sob a orientação de Alexandre Dal Farra, dramaturgo e diretor do Tablado de Arruar, no curso Vocacional Encenação, que era um pouco diferente do Teatro Vocacional. Enquanto o primeiro tinha como foco a iniciação teatral e a improvisação, o segundo era mais voltado à investigação teatral, passando também por noções como espaço, sonoplastia, direção, luz, intervenção, performance, texto, entre outros. Morgana Sousa, do Vocacional Dança, também contribuiu com as aulas, preparando os alunos fisicamente para as experimentações. No fim do processo, o projeto "Gatilho Verbal" foi abraçado por todos os alunos do curso e, como mosta final, uma cena da peça foi apresentada na Biblioteca Monteiro Lobato, no dia 24 de novembro de 2012, que é considerado o dia em que nasceu a Trupe Gatilho Verbal

 

Paralelo ao início da desse novo coletivo teatral, Dan integrou por alguns meses de 2012 a 2013 o grupo Off Off Broadwat Coletivo de Teatro, onde atuou e dirigiu coletivamente a montagem "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues, que ganhou uma versão minimalista e épica. Tendo interpretado o dentista e também o repórter Caveirinha no projeto, o ator estreou com o espetáculo na Universidade Federal do Paraná (UFPR), após seminários do Centenário Nelson Rodrigues. 

 

Em 2013 e 2014, ao lado da Trupe Gatilho Verbal, o membro-fundador do grupo entrou no processo de montagem de seu primeiro espetáculo autoral, "Gatilho Verbal", que deu também nome à trupe. Nesse período, Dan frequentou na Universidade São Paulo (USP) o curso livre de Crise do Drama, cuja professora foi Lara Biamo, que também contribuiu com o processo de montagem do espetáculo, com opiniões pontuais. Durante o processo, a Oficina Cultural Oswald Andrade, o Centro Cultural São Paulo (CCSP) e o Ateliê Compartilhado Casa Amarela foram locais de estudo e ensaio para a montagem da primeira peça da trupe. Em setembro de 2014, "Gatilho Verbal" estreou no Ateliê Compartilhado Casa Amarela, como um espetáculo itinerante, que interagia bem com o cenário do patrimônio tombado e com o tema do texto, que se passa em um manicômio. 

 

Em 2015, para profissionalizar-se no ramo, Dan, que cursou Comunicação Social - Jornalismo de 2011 a 2014, começou, em 2015, seus estudos teatrais no curso de Arte Dramática. No dia 21 de agosto de 2015, sob o pseudônimo de Quisque, lançou seu primeiro livro pelo Clube de Autores: "Gatilho Verbal", a versão romance da peça que escreveu, atuou e dirigiu junto da Trupe Gatilho Verbal, que encerrou suas atividades em 2015.  A obra está disponível para entrega física em todo Brasil ou download digital clicando aqui.  

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2016 - Ano de muitos projetos dentro do curso. No primeiro semestre, com a Turma 34 de Teatro do Senac Santana, Dan integrou o elenco do experimento cênico "Malditas Sejam Todas as Navalhas", inspirado em "Bodas de Sangue", de Frederico Garcia Lorca, apresentado em maio, sob direração do professor Ronaldo Záphas, como conclusão do módulo Corpo do curso técnico. Em julho, foi a vez de "Dois Cavalheiros de Verona", de William Shakespeare, ganhar uma montagem para a conclusão do módulo de história do curso, ministrado por Luiz Claudio Cândido. 

Mais uma vez sob a orientação de Ronaldo Záphas, dessa vez em Exercício Cênico/Interpretação, Dan integrou o elenco da montagem de "Hamlet", a peça mais famosa de William Shakespeare, com apresentações em novembro. O espetáculo foi o de maior duração da história do Senac Santana em Exercício Cênico: 2h15. Paralelamente ao curso, Dan fez uma participação no curta "O Pouco Sobre o Muito Que eu Sinto", dirigido por Thiago Ramos. 

Em 2017, trabalha mais uma vez com Thiago no videoclipe "Abre Essa Janela", da banda Versus Mare. Iniciando o último ano do curso profissionalizante, no módulo de Gestão Empreendedora de Arte e Cultura, Dan entra no projeto "4:48 Psicose", de Sarah Kane, formando a Cia. Lágrima de Teatro com duas atrizes colegas de curso, com o intuito de escrever o projeto e enviar para editais para possíveis financiamentos. 

Sua montagem final no curso técnico foi "Todas As Crianças Crescem", que contou, por meio da estética do Teatro do Absurdo, a história de Peter Pan de uma maneira nunca antes vista, fugindo da previsibilidade e apostando em reforçar o lado melancólico e existencialista da obra original escrita pelo inglês J.M. Barrie. O resultado foi um espetáculo muito elogiado pelo público do Senac Santana, com apresentações lotadas em junho e julho de 2017.

Dentre 120 projetos inscritos, Dan, em parceria com o pianista Junior Azuos, foi um dos selecionados para se apresentar no FLIBA, o primeiro Festival de Literatura Independente organizado pelo Clube de Autores. No dia 19 de setembro, os artistas se apresentaram num sarau musicado, onde Dan leu seus textos, interpretou personagens e vendeu alguns exemplares de seu livro "Gatilho Verbal". O projeto foi de boa repercussão, saindo em portais como Catraca Livre, Estado de S. Paulo e Isto É. 

Logo após se formar no Senac, fez um workshop com a preparadora de elenco das novelas da Rede Globo, Andrea Cavalcanti, "A Criação do Personagem", na Braapa - Escola de Atores. Participou também do espetáculo "Criminal", cujo texto original é do argentino Javier Daulte, apresentando o trabalho na 14ª Mostra Senac de Artes Cênicas, e, junto da Cia. de Sexta, no Satyrianas 2017, com a peça "Nossa Senhora Desaparecida: Lembranças", livremente inspirado na obra "Nossa Senhora das Nuvens", de Arístides Vargas. 

Em 2018, foi um dos atores selecionados para o curso "Iluminar", de iluminação, cenografia e figurino, ministrado por Kleber Montanheiro, como parte do projeto de "A Gente Submersa", do Teatro do Incêndio. No mesmo, ano, a Cia. Lágrima de Teatro, da qual é membro-fundador, foi uma das três companhias contempladas pelo projeto “O Tempo e o Cão: documentário cênico de pequenas memórias da cidade”, contemplado pela 31ª edição do Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, para compartilhamento artístico da sede da Cia. Teatro Documentário. 

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Lançou, também em 2018, o seu segundo livro: "De Silêncio Não Morrerei: Coletânea de textos sem definição", que é um compilado de textos que produziu ao longo de 8 anos escrevendo para seu blog pessoal. No mesmo ano, atuou no curta "Imersa", que aborda o tema relacionamento abusivo, e atuou na websérie "3/4" no papel de Artur. 

Em 2019, apresentou um ensaio aberto de "DESCONEXÃO entre Objetos, Corpos e Almas", peça em que assina a dramaturgia e também inetegrou o elenco, na Casa do Teatro Documentário. Gravou também as webséries "Bem-Vindo ao Vale" e "Terraço". 

Dan Elias é

Formado em Comunicação Social - Jornalismo (2011/2014) 

Formado em Teatro pelo Senac Santana  (2015/2017)

Membro-fundador da Trupe Gatilho Verbal (2012 /2016) â€‹

Autor de "Gatilho Verbal" (peça: 2014 / romance: 2015)

Membro-fundador da Cia. Lágrima de Teatro (2017 - presente)

DRT: 0047585/SP

Já cursou Teatro Vocacional (com Ana Flávia Chrispiniano - 2009), Vocacional Encenação (com Alexandre Dal Farra - 2012), Crise do Drama (com Lara Biamo - 2014), A Criação do Personagem (com Andrea Cavalcanti - 2017) e Oficina Iluminar, de Iluminação, Cenografia e Figurino (com Kleber Montanheiro)

Em sua formação no Senac, foi orientado pelos professores

Ronaldo Záphas (Improviso, Interpretação, Corpo e Montagem Teatral), Luiz Cláudio Cândido (História do Teatro, Gestão Empreendedora em Arte e Cultura e Montagem Teatral), Laura Melamed (Voz), Janaina Meireles (Maquiagem), Ivon Mendes (Bonecos e Máscaras), Danilo Caputo (Cinema e TV), Sergio Luiz (Locução e Rádio) e Bruno Sangregorio (Dublagem). 

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